Conflitos internos marcam a conturbada passagem de Júnior Moraes no Corinthians
18 mil visualizações 231 comentários Reportar erro
Por Vitor Chicarolli
Além de não conseguir ter sequência dentro de campo, a passagem de Júnior Moraes pelo Corinthians foi bastante conturbada nos bastidores do clube alvinegro. O problema entre o centroavante de 36 anos e o Timão vai bem além da forte fala de Alessandro Nunes, diretor de futebol, há cerca de 20 dias.
O Meu Timão apurou que faltas em sessões de fisioterapia e diversos conflitos internos, com funcionários e até mesmo membros da comissão técnica, marcaram a curta trajetória de Júnior Moraes com a camisa corinthiana.
Estafe de jogadores e pessoas que acompanham os treinos diariamente no CT Joaquim Grava confirmaram à reportagem que essas atitudes o afastaram do restante do elenco no dia a dia do clube.
Outras situações internas como questionamentos pela ausência em alguns jogos também não foram vistas com bons olhos pela comissão de Vanderlei Luxemburgo. O profissional, inclusive, foi afastado pelo treinador ainda no início de maio.
As questões citadas acima justificam um pouco a fala de Alessandro após a derrota para o América-MG, em Belo Horizonte, no último dia 3. O dirigente se desculpou com a torcida pela contratação de Júnior Moraes.
“Sobre esse atleta, eu preciso ser muito franco com vocês: eu preciso pedir desculpas por uma contratação tão infeliz que fizemos. Pra jogar no Corinthians, precisa de coragem e personalidade. Ele foi covarde e mentiroso. Lamento que o corinthiano tenha visto esse cara vestindo a camisa do Corinthians. Lamento muito”, detalhou.
Apesar de Justiça do Trabalho ter concedido liminar para a rescisão de contrato antecipada, o atacante e o Corinthians tentam encontrar consenso para uma solução amigável entre as partes.
A ideia da diretoria do Timão é conseguir um acordo que possa conseguir honrar seus compromissos com o jogador e, ao mesmo tempo, minimizar ao máximo o impacto no fluxo de caixa do clube.
Júnior Moraes desembarcou no Parque São Jorge em março de 2022 após rescindir com o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, por causa da guerra que acontece no país. Ao todo, foram 21 jogos disputados e apenas um gol marcado.