Estou brigando no trabalho, não dando atenção pros filhos, sendo agressivo com a esposa e a troco de que? Só a gente que sofre. Hoje me deu vontade de chorar em ver esse time nem agredir com um a mais.

Eu juro que eu não queria, mas perdeu o sentido.

O bom era ver essa equipe forte ganhando e sendo campeão, mas o fantástico era ver a superação em campo de um time que tinha essa identidade. Vender caro uma derrota e surpreender esquadrões com um time de operários.

Acabou. Hoje é certeza da derrota e a dúvida do milagre do empate. E o roteiro se repete, jogo a jogo. Com estádios lotados.

Cansei de correr pra ver a mesma coisa. Dormir mal, acordar cansado, sentir dor de cabeça, tensão, socar objetos e não conseguir tocar meu instrumento por causa da dor que um time está me causando e quem comanda só promete e não cumpre, os que saíram boicotam, amadorismo impregnado e só uma união longe de existir poderia trazer de novo esse sentimento de luta e superação.

Desculpem, amigos! Anos e anos aqui, mas preciso descansar.

A situação é pior que 2007, mas e o elenco?

Corinthianos, precisamos encarar a verdade. Nosso problema não está dentro das quatro linhas, mas fora delas. A situação atual do Corinthians não é resultado de um elenco fraco, mas de questões externas ao campo.

Lembrem-se de 2007: nosso time era composto por um goleiro, um zagueiro e um atacante do Bragantino. Nosso principal meia foi vendido e nossos atacantes, embora bons, só se destacavam em times medianos. Com um elenco modesto, sofremos as consequências da falta de planejamento e organização.

Agora, em 2024, temos um elenco que muitos clubes invejariam. Contamos com jogadores de seleção, um meia argentino que, no Palmeiras, seria o garçom do ano com tantas assistências. Nosso centroavante é jovem e já esteve na seleção. Nossos volantes e Igor Coronado demonstram qualidade, mas o que vemos em campo é um time sem transição, sem jogadas ensaiadas, sem organização mínima.

O problema, meus amigos, é que o Corinthians seguiu o mesmo caminho do São Paulo. Tivemos anos de glórias e acreditamos que isso seria suficiente. Enquanto a administração do nosso clube permanecia amadora, os outros times se organizaram. Ficamos presos no passado, esperando que os outros piorassem em vez de melhorar.

Precisamos de uma gestão moderna e profissional. É hora de deixar para trás a era do improviso e abraçar a inovação. Não podemos mais depender do talento individual dos jogadores sem oferecer a eles uma estrutura sólida e bem organizada. O Corinthians é gigante e precisa agir como tal, dentro e fora de campo.

Chegou a hora de cobrar mudanças estruturais e administrativas. Queremos um Corinthians forte, competitivo e vencedor. E isso começa fora do campo. Vamos juntos exigir o que nosso clube merece: profissionalismo, planejamento e, acima de tudo, respeito à nossa história e à nossa torcida.

Hoje fariam gol e venceriam. Quem quiser destruir algum tabu, chegou a hora.

Dolorido, mas real.

O Corinthians, um clube que outrora era sinônimo de garra e determinação, hoje parece sucumbir a uma palavra: conformados. Aquela antiga gana de vencer a qualquer custo, mesmo com equipes modestas, parece ter ficado no passado. Atualmente, ao enfrentar adversários que estão acima na tabela, o time já entra em campo praticamente derrotado. A questão não é mais 'se' vão perder, mas 'por quanto'.

Enquanto isso, assistimos de camarote outros clubes se organizando e evoluindo, enquanto o Corinthians insiste em manter uma gestão ultrapassada, reminiscente dos anos 2000, quando a administração amadora era a norma. Hoje, até mesmo times considerados amadores são geridos de maneira mais eficiente do que o nosso querido Timão.

Paradoxalmente, a única coisa que ainda mantém o Corinthians de pé é a sua torcida fiel e apaixonada. Prova disso é que, mesmo sem títulos recentes, a massa corintiana continua sendo o maior patrimônio do clube. Em uma época onde o sucesso esportivo e a boa administração definem a sobrevivência dos clubes, o Corinthians sobrevive quase que exclusivamente por ter uma das maiores torcidas do país. Sem ela, já teríamos sucumbido à mediocridade e talvez até à irrelevância.

Portanto, o cenário é claro: enquanto a conformidade continuar a definir o elenco e a administração, o Corinthians seguirá preso no passado, olhando com nostalgia para os tempos de glória. A mudança é necessária e urgente, e talvez a torcida, o coração pulsante do clube, seja a chave para pressionar por essa transformação.

Bom pra relefitr. Olhando do nosso lado, toda pausa o time volta muito pior e ainda vai estar sem o Palácios.

Até que se resolva, o correto não era não aparecer em outro time como jogador?
Esse tipo de coisa só no Corinthians ninguém questiona?

Perde jogos para Atlético MG, Palmeiras, Fluminenses, Flamengo, São Paulo..

Ganha só no acaso de Atlético PR, RED Bull, Inter, Grêmio, Bahia, Botafogo...

E sofre pros fundo de tabela: Juventude, Atlético Goianiense, Vitória, Cruzeiro, Vasco...

Torcer para o saldo manter o time entre os 16..

Mais um ano de B o s t a torcendo pelos 45 anos. Que maldição é essa?