Samuel Rausch
Por causa de um senhor espanhol de 77 anos, o Brasil poderia ser tetra e não pentacampeão mundial. E ninguém teria o direito de reclamar. A história começa e termina em Viña del Mar, Chile, 6 de junho de 1962 (50 anos atrás). Brasil e Espanha se enfrentavam pela última rodada da primeira fase da Copa do Mundo. Quem perdesse, ia embora para casa. Segundo tempo, espanhóis 1 a 0 no placar, Enrique Collar é derrubado por Nilton Santos dentro da área. O brasileiro dá dois passos para fora da área e engana o árbitro Sergio Bustamante, que marca falta em vez de pênalti. A Seleção vira o jogo, chega às quartas de final e depois conquista o título. Collar faz sua estreia e despedida em Copas. Um jogo que ele lembra nos mínimos detalhes, mas sem queixas ou lamentos.
Saiba mais
O bi de Mané: há 50 anos, Garrincha iniciava conquista da Copa e de Elza
- Eu passei por Nilton Santos e ele me derrubou. Pênalti. Mas foi para fora da área e o árbitro não viu. Nós reclamamos, falamos com o juiz. Mas, no futebol, se o juiz não marca, a jogada não aconteceu. Foi inteligência de Nilton Santos, que era um grande jogador. Isso são coisas do futebol. Não tenho queixa alguma. Ele fez o que tinha que fazer por sua equipe - afirmou.
O lance na partida de domingo nada mais é que um gênio 'Balbuena' que fez o mesmo que Nelton Santos na copa de 62...
Quando é a favor eles falam 'lance de gênio' quando é para o TODO PODEROSO eles falam é roubado...
Balbuena O GÊNIO!