Cabral Vil
Atualmente a disparidade entre as grandes e médias equipes tem diminuído. Mesmo clubes tidos como medianos como Cuiabá, Atletico-GO, Juventude tem uma situação financeira estável, vem investindo em melhores instalações e complicam a vida de qualquer um, mesmo se for um clube de massa não tem jogo fácil
em Bate-Papo da Torcida > O Futuro do Corinthians na Nova Ordem do Futebol Brasileiro Pós-SAF
Em resposta ao tópico:
Tenho refletido sobre a nova ordem do futebol brasileiro na era das Sociedades Anônimas do Futebol (SAF). Diversos clubes têm se transformado em SAFs, trazendo resultados positivos, enquanto outros não têm alcançado o sucesso esperado. Além disso, vejo novos clubes sendo organizados por empresas e empresários, como o Bragantino e o Amazonas. O Bragantino, que antes subia e descia de divisão, já está consolidado. O Amazonas, embora ainda não consolidado, tem planos ambiciosos que, acredito, o colocarão no cenário nacional a médio prazo. Clubes do Nordeste, como Bahia e Fortaleza, também se consolidaram, deixando para trás o histórico de quedas e ascensões.
Como torcedor do Corinthians, meu receio é que mais e mais clubes se organizem como empresas, ganhem espaço e se consolidem no cenário nacional. Com apenas 20 vagas na Série A, clubes que hoje são medianos podem se destacar e ocupar essas posições. Onde o Corinthians entra nessa história?
O Corinthians, com sua eterna guerra política interna, pode acabar ficando para trás. Embora seja o maior clube do Brasil, com uma enorme e apaixonada torcida, essa grandeza pode ser ofuscada por más gestões. O tamanho e a paixão da torcida podem não ser suficientes para sustentar o protagonismo do clube.
Então, qual será o futuro do Corinthians? Será que conseguirá se adaptar a essa nova realidade do futebol brasileiro e manter seu lugar na elite, ou correrá o risco de ser superado por clubes melhor geridos e organizados?
Essas são questões que preocupam a todos nós, corinthianos, enquanto observamos a evolução do futebol nacional na era das SAFs.