Junior Pícoli
Queria ter visto o time de 50/54
Queria ter visto Rivelino
Queria ter visto Sócrates, zenon, biro-biro
Mas vi Dida, gamarra, Kleber, rincon, vampeta, ricardinho, Marcelinho, Edílson e Luisão
em Bate-Papo da Torcida > A tristeza de ser um corintiano tiozão no século 21
Em resposta ao tópico:
Tem coisa que dói mais que saudade?
Às vezes me pego vendo aquele time de 99 e 2000.
Daí, o sentimento de como era ver aquele time começa a ebulir, efervescer dentro de mim.
Era mágico, era livre, era solto, era terrível, era temível.
Irresistível Corinthians, como dizia Oscar Ulisses.
Quando eu era moleque, ouvia os mais velhos falar de Sócrates, Zenon, Biro-Biro e Palhinha.
Ainda outros vinham falar de Geraldão, Luizinho, Cláudio, Hércules, Patesko, Baltazar.
E a gente...acreditava neles.
Acreditava que mesmo sem Brasileirão, Libertadores e outros títulos grandes pra nós hoje, esses caras foram grandes demais e os nossos - Marcelinho, Gamarra, Vampeta e outros - eles é que tinham que provar que mereciam ao menos a lembrança que esses já tinham.
Se você vai falar de Marcelinho hoje - veja só, Marcelinho - ele é tratado como relíquia arqueológica, como restos paleontológicos pela geração mais jovem.
Se não tem Insta e se nunca ao menos curtiu ou viu uma mensagem sua, não existe.
Se não tá em HD, nunca aconteceu.
Se não tem links recentes, 'para, já passou'.
Dói.
A saudade fica mais doída ainda quando a sua memória não importa a quem mais devia e ainda é desprezada, como você nunca fez.
Afinal, do Corinthians, o passado é uma bandeira.