Mano Timao
Eu acho que ele é fraco. Limitado.
Esse 433 que ele insiste em fazer não funciona com as peças que temos.
Mas ele não tem capacidade de arrumar o esquema para o elenco, quer fazer o contrário.
Aí eu concordo com ele, ele não é milagreiro, ele não vai fazer os jogadores mudarem de característica para encaixar no esquema que ele insiste em usar.
Não me entra na cabeça que ele assiste os jogos e não vê que o Garro está sobrecarregado, que começa jogando bem e depois morre porque tem obrigação de ser volante e armador.
Não temos ponta direita (ok tem o Mosquito... Logo, não temos ). Então ele improvisa o Romero por ali.
Romero não é ponta, nunca foi. Agora mais velho não tem explosão e velocidade pra virar um.
Ai o time fica pensil pra esquerda. Toda jogada só sai do lado onde temos um ponta, Wesley.
Aí entra outro problema. Wesley é fominha. Ponta tem que fazer gol sempre que der, mas ele está ali pra quebrar a jogada e passar a bola se não puder fazer o gol.
Wesley é um ponta-centro-avante. Ele quebra a marcação como um ponta e vira um centro-avante que não passa a bola pra ninguém porque quer fazer o dele.
É papel do técnico resolver isso. É falar: Garoto, você é ponta. Você tem mesmo que tentar fazer gol, é o objetivo do jogo.
Mas quando tiver um companheiro em melhor condição e você não, você tem obrigação de passar. É isso ou eu vou te sacar do time.
E cumpre. Tira ele do time quando ele fizer. Substitui e dá um molho de banco, ele aprende rapidinho.
Quer insistir num 4-3-3, beleza.
Bota o Garro como 3 atacante. Deixa ele lá na frente grudado no Yuri e Wesley.
Tira o Romero, e coloca mais um meia.
em Bate-Papo da Torcida > Antônio oliveira: 'sou técnico de futebol, não milagreiro!'
Em resposta ao tópico:
Após a vitória suada por 2x1 contra o America-RN na Neo Química arena, o técnico Antônio Oliveira ficou visivelmente incomodado com os questionamentos da imprensa, sobre o placar apertado contra um time de menor tradição e o baixo aproveitamento dos 30 chutes que o Timão deu durante a partida. Confira as falas do treinador durante a entrevista coletiva:
-Estavam à espera de um 10 a 0?'
&Ndash; O seu colega (jornalista) anteriormente falou em 30 finalizações. Se fossem cinco finalizações é que eu ficava preocupado. Eu acho que o importante aqui é o resultado final, porque nós aqui somos sempre julgados pelo resultado. Se nós não ganhássemos era porque não criávamos e que tínhamos dificuldade. Ganhamos, é a mesma situação. Acho que já disse mais do que uma vez, temos que valorizar o trabalho que tem sido feito pelos jogadores. Eu ainda me recordo em fevereiro, quando cheguei aqui, o estado em que vinham de cinco derrotas. Nessa perspectiva, dentro das circunstâncias, porque se quisera vou aqui a uma lista de jogadoras que eu deixei de contar. O grupo é bom, mas as circunstâncias que têm sido vividas são sempre desafiantes – opinou o técnico, que ainda prosseguiu:
&Ndash; Eu sou treinador de futebol, não sou milagreiro, mas aquilo que os jogadores têm feito tem sido de grande qualidade e deve ser valorizado e não arranjar aí situações para criar mais o pânico porque quando uma equipe que cria 30 finalizações não é porque ela teve grande dificuldade. Se uma pessoa for honesta e intelectualmente honesta, percebeu que a quantidade de vezes que a bola era bloqueada batia em toda a gente, acabou por bater e entrar no fim. A vitória foi merecida, um dia vamos ganhar 3-0, outro dia vamos ganhar 2-1. O importante aqui é ganhar, sabe por quê? Porque se ficar 0-0, vão criticar na mesma. O importante aqui é nós ganharmos porque as vitórias trazem-nos confiança.
E aí fiel, acham que o Tonhão está certo, ou o time poderia fazer melhor?