Carille
Parece que a partir de 2023 a final da Copa do Brasil também será em jogo único.
em Off topic > OFF - Final única na Sulamericana e Libertadores, inviável e patético
Em resposta ao tópico:
Tentando acompanhar pelos links da vida essa final da série b da Libertadores, imaginei que seria um jogo melhor pelo fato de serem dois times pequenos/médios lutando por um título internacional, porém o jogo é horrível.
Mas o pior de tudo é essa patifaria de final de 'jogo único' numa tentativa ridícula da Conmebol querer imitar a UEFA, descaracterizando um fator clássico e único do futebol sul-americano, as festas das finais em casa e fora das competições.
Além de estragar a festa, toda a inviabilização da locomoção dos torcedores em um continente imenso como é o americano torna ainda mais piadesco a ideia de jogo único, tentar adequar uma realidade da Europa, um continente que sua parte ocidental é menor que o Brasil e com infraestrutura de fácil locomoção e malha ferroviária enorme com as distâncias enormes entre os países da América do sul, fora a realidade financeira incompatível para locomoção por avião e etc só torna o nosso futebol praticado ainda mais chato e em processo de gourmetização pseudo-europeia forçosa.
Tudo isso já era programado desde aquele quebra-quebra na final da liberta de 18 entre Boca e River, cujo da forma mais vergonhosa já imaginada a Conmebol em sua infinita incompetência foi capaz de mandar um jogo de Libertadores da América para o lugar mais abominável possível, isso mesmo a Espanha, fina em Madrid no estádio do Real...
Curiosamente o nome da competição ''Libertadores da América'' adotado em 1965 que deveria ser homenagem aos heróis que lutaram contra a colonização espanhola e pela independência dos países americanos, desde lideres indígenas como Tupac Amaru, Lautaro e mestiços como Simon Bolivar tem seus significados completamente corrompidos pela forma como os maiores torneios de futebol do continente são tratados.
Quem perde é o futebol e o torcedor sul-americano.
Alias, quem viu uma final de Libertadores do seu clube vencida em casa, tem um último recordo do que se tratava o o real futebol sul-americano, que apesar de toda a incompetência das instituições que o regem ainda possuí uma magia que jamais será comparável ao teatro mudo de seleções artificiais movido por bilhões que é a tal da Champions league.