Leonardo
Parabéns pelo argumento amg. Concordo com você. Tds temos que evoluir e os clubes, social etc não acompanham a modernização seja urbana, tecnológica entre outras. Mas pensei voltado mais pelo lado da praticidade em poder se baixar a mensalidade do clube social para que mais pessoas possam ter acesso, consequentemente dando direito a voto, do que tentar mexer no fiel torcedor. Pois para isso, teria que alterar o estatuto além das assembleias. Mas falo isso devido a acreditar ser mais fácil o social fazer isso, mas não sei se na pratica realmente seria mais fácil. Pois entre pagar 50 reais por mês para o Fiel torcedor, poderia ser pago para o clube social msm. Grande Abraço
em Bate-Papo da Torcida > Baixar o valor do clube social para todos serem sócios e ter direito...
Em citação ao post:
Clube social fazia sentido em São Paulo quando não havia tantas opções de lazer como hoje.
Os prédios e casas não contavam com a infra provida pelos clubes. Pagando o título e as mensalidades adjacentes o sujeito passava a ter acesso à piscina, quadras poliesportivas, restaurantes e lanchonetes. Isso sem contar a questão do convívio social, a possibilidade de criar novos laços de amizade dentro de um ambiente controlado e seguro.
Para os clubes formados a partir de agremiações esportivas - caso do Corinthians- ainda havia o bônus de poder frequentar um local onde invariavelmente a equipe realizava seus treinos, e tudo estava decorado conforme o objeto de paixão do associado (caso dos torcedores do time).
O crescimento populacional desenfreado nos grandes centros urbanos elevou a demanda por moradia. Só que os espaços físicos são limitados, então cada vez mais prédios foram erguidos na cidade. Precisando se diferenciar, as construtoras passaram a incluir nos projetos justamente o que os futuros moradores valorizavam - áreas de convivência comum que também permitissem o entretenimento e a prática de esportes. E tome prédios com apartamentos cada vez menores porém providos de piscina, quadras, academia, churrasqueira, salão de festas, etc.
O argumento era lógico. Em uma cidade cada vez mais populosa e violenta, por que deixar o conforto do seu condomínio para aproveitar os momentos de lazer? O investimento em um desses apartamentos era acompanhado da economia obtida com o cancelamento da associação no clube.
É difícil convencer alguém que paga aluguel e condomínio (taxa que serve justamente para garantir a manutenção dos benefícios contidos no prédio) a desembolsar um dinheiro a mais em um título para poder frequentar um espaço que conta com as mesmas facilidades que ele tem em seu 'quintal'.
Os clubes sociais nunca repensaram seu modelo de negócio para sair dessa arapuca.
Sua ideia não é ruim, só acho que não é o que vai fazer com que a parte social deixe de ser deficitária.