Thiago Torres
Olha pra mim Carille já e bananeira que não dá mais cacho, muitos podem até me zoar e xingar aqui, mais acho que a melhor maneira de sair deste esquema de jogo hoje no mercado brasileiro o que tem seria um Fernando Diniz ou esperar a questão de tempo para Rogério Ceni ficar disponível novamente (que na minha opinião seria a melhor opção que existe hoje, tirando Renato Portaluppi uma vez que Tite permanece na seleção
em Bate-Papo da Torcida > O fim (necessário) de uma era
Em resposta ao tópico:
Foi criado no Corinthians nos últimos anos um jeito de jogar. Nesse jeito, se privilegiou a defesa. Com, sobretudo três técnicos: Mano, Tite e Carille, algumas variações, mas a prioridade sempre foi o sistema defensivo.
Hoje com Carille está ficando claro que o sistema se esgotou e, pra mim, escancara o limite do treinador que não consegue fazer variações. Carille só sabe montar o time para se defender. Quando tem que atacar é um horror. O time se perde nas linhas. Fica todo bagunçado e todos os times já sabem como enfrentar o Corinthians.
Mesmo em Itaquera e mesmo contra times pequenos ou médios, o jogo se desenvolve, via de regra, no campo de defesa. A qualquer momento podemos tomar um gol. Se Cássio, Ralf (que agora é banco, o que eu não entendo já que para se defender é um dos nossos melhores jogadores) ou os zagueiros não estiverem num bom dia, o risco se torna grande.
De uma forma ou de outra, o jogo é sempre tenso.
Eu penso que já está na hora de estabelecer um outro jeito de jogar e é a diretoria de futebol que deve cobrar o técnico a trabalhar variações. Variações que eu acho que o Carille não é capaz, mas tem que ser cobrado.
Apenas para lembrar: ganhamos o Paulista e o próprio Carille, humilde e sinceramente, disse que não foi merecido (não ter perdido de goleada para o Santos no Pacaembu foi por puro acaso e pelo Cássio) e podemos ainda ganhar a Sul-Americana mesmo jogando muito mal, mas terminamos em 13° no Brasileirão passado e por um tempo, flertamos com a zona de rebaixamento.
Eu acho que está na hora de repensar.