Mano Menezes pede mais transparência e discorda de decisão da arbitragem na vitória sobre o Grêmio
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Por Matheus Fiuza e Marcelo Becker
Mano Menezes foi mais um integrante do Corinthians a ficar na bronca com o arbitragem após a vitória sobre o Grêmio, por 1 a 0, em partida válida pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro. O treinador corinthiano analisou as decisões capitais do árbitro Rodrigo José Pereira de Lima logo no começo da partida.
“Achei que a arbitragem começou mal. Por que ela não dar uma penalidade máxima que é unânime? Não encontrei nenhuma pessoa que falou que acha que pode ter sido, aí tem as consequências disso. Logo em seguida ficamos com dez, pela expulsão do Bruno (Méndez), e estabelece uma outra realidade para o jogo. O time que também queria jogar, precisa segurar o jogo. Eu acho que comparado ao lance que o Renato (Gaúcho) está reclamando, eu não vi, acho que deve ter sido menos, embora eu respeite a opinião de todo mundo. Saio feliz com a equipe", afirmou em entrevista coletiva.
O pênalti não marcado mencionado por Mano ocorreu aos cinco minutos da etapa inicial, quando Matheus Bidu foi derrubado dentro da grande área por João Pedro, mas o árbitro deixou o jogo seguir. Na sequência, Bruno Méndez deu um carrinho em Lucas Besozzi e recebeu cartão amarelo. Após revisão do VAR, o zagueiro do Timão foi expulso e deixou a equipe em desvantagem por boa parte do confronto.
“As desculpas às vezes são piores que os erros. É querer achar uma justificativa para não aceitar o que todo mundo viu. Não houve impedimento e se tivesse tido ele deveria ter dito para as pessoas", explicou.
A situação gerou revolta em jogadores, comissão técnica e até dirigentes corinthianos. No intervalo da partida, o presidente Duilio Monteiro Alves e o diretor de futebol Alessandro Nunes foram cobrar o árbitro da partida, com o ex-lateral do Timão tentando invadir uma das salas que auxilia na operação do VAR. Mano Menezes cobrou transparência das decisões, mas comentou que não viu detalhes da confusão.
"Eu não vi nenhum tipo de situação como essa (confusão), porque entro para meu local de trabalho. Fui para o vestiário igual a gente fez em todo intervalo. Acho que a gente precisa unificar mais as coisas, ter transparência para todo mundo, para a gente quando se sentir prejudicado às vezes afeta outras coisas que não são do jogo. Até ouvi um torcedor falando atrás de mim que no primeiro turno teve um pênalti claro pro Grêmio, eu também acho que foi, mas não estava lá e não tenho nada a ver com isso. Não dá para ficar compensando as coisas, nem acho que foi a intenção, mas entendo a lembrança do torcedor”, finalizou.