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Arthur Elias detalha escolha por estratégia contra o Internacional e explica posicionamentos

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Por Meu Timão

Arthur Elias explicou as escolhas que fez para sua equipe na grande final contra o Internacional

Arthur Elias explicou as escolhas que fez para sua equipe na grande final contra o Internacional

Rodrigo Gazzanel/Agência Corinthians

Mesmo diante de muitos desfalques, o técnico Arthur Elias conseguiu levar o Corinthians à conquista do tetracampeonato brasileiro e, mais que isso, implementou um sistema novo de jogo em sua equipe. Assim, o treinador explicou suas escolhas táticas ao longo do campeonato, mas principalmente na grande final.

Para explicar sua escolha para o duelo com o Internacional, Arthur Elias relembrou as quartas de final. O treinador citou os desfalques do Timão e contou como viu as atuações diante do Real Brasília, além do que era necessário melhorar.

“A gente teve muita dificuldade essa temporada. Fizemos uma boa quartas de final, contra uma boa equipe, que é o Real Brasília, classificou em quinto lugar, com mérito. A gente acabou fazendo as quartas de final sem tomar gol, mas produzindo menos do que a gente precisava pra enfrentar o Palmeiras e uma possível final. Aí com todos os desfalques, com as características das jogadoras que eu tinha, acabei mudando o esquema para a semifinal, acho que foi uma decisão bastante acertada, pra potencializar as jogadoras que a gente tinha, em relação a sua característica. Então, na semifinal e na final, a gente jogou só com uma zagueira de ofício e com duas pelo lado. Uma delas a Diany e a lateral-esquerda do outro lado", disse o treinador em participação no programa Baita Amigos.

Em seguida, o técnico alvinegro detalhou as características de cada uma das atletas escolhidas por ele para executar uma nova posição nas fases seguintes. Ele explicou como a posição de origem de cada uma ajudaria na atuação em diferentes setores e como isso confundiu as equipes adversárias.

"A Diany pode jogar em várias funções, uma excelente jogadora, como é o grupo. Sou privilegiado de ter um grupo muito qualificado e trabalhador. Então fizemos uma trinca pelos dois lados, a Diany, a Jaque e a Portilho pelo lado direito, a Yasmin, a Tamires e a Adriana pelo lado esquerdo. Uma zagueira central, duas meio-campistas bastante técnicas, que armam o jogo, a Gabi Zanotti e a Vic, vinha jogando a Gabi Morais, que também é uma excelente jogadora. Na frente a Jheniffer, que é uma jovem, fez quatro gols nos últimos três jogos, uma menina de 20 anos que estava no banco do Internacional. Então a gente conseguiu fazer um sistema que gerasse dúvida nos adversários, que marcaram, tanto Inter quanto Palmeiras, no 4-4-2, aí a gente gera dúvida na marcação das pontas e também das laterais e zagueiras, com essas trincas do lado. A gente consegue ter um jogo muito forte por dentro, com essas meio-campistas, mas elas precisavam de controlar o gasto de energia delas. A Zanotti não está 100% fisicamente, por uma lesão, a Gabi Morais e a Vic, também não estão no auge da forma física. Então, dentro do que tinha, conseguimos fazer um time competitivo, gerar essa dúvida nas adversárias, marcando alto, os dois jogos inteiros. Variando um pouquinho, mas a maior parte do tempo bem ofensivo", pontuou o treinador.

Por fim, Arthur falou sobre a grande final. Ele reforçou a confiança de seu elenco para não sentir o gol feito pelo Internacional no início do jogo e pontuou também a importância da presença da torcida, que impactou positivamente as atletas.

"Fomos para o último jogo , com uma crescente grande na competição. Em relação da equipe tomar o gol e não sentir, isso é parte de um trabalho que não é no dia, isso é de uma equipe que vem se construindo, um trabalho de um ambiente que a gente tem muita confiança no que faz e ter um equilíbrio emocional. Precisamos ter um time sempre equilibrado dentro de campo taticamente, mas também psicologicamente. Na verdade, o que eu trato muito, é treinar pessoas, não só atletas, mas sim pessoas que desenvolvem no nosso ambiente, o entendimento do que significa vestir essa camisa, do que significa esse trabalho, de como a gente tá junto nesse processo, a história delas. Em relação ao torcedor, tanto fora quanto dentro de casa, elas não iam sentir isso de forma negativa, sempre olhamos por o lado de que era o sonho de todo mundo, de todas elas. Então elas desfrutaram, que é assim que tem que ser no futebol, um ambiente que a jogadora se sinta bem, se sinta feliz de fazer o seu trabalho. Obviamente com foco e com compromisso com o trabalho. Elas foram fantásticas e conseguimos mais esse título”, finalizou o treinador.

Veja mais em: Corinthians Feminino, Arthur Elias, Elenco do Corinthians, Campeonato Brasileiro e Corinthians x Internacional.

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