Vítor Pereira volta a criticar calendário e diz que soluções estão escassas para o Corinthians
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Por Giovana Duarte e Luis Fabiani
Técnico Vítor Pereira na beira do gramado no Maracanã contra o Fluminense
Rodrigo Coca/Agência Corinthians
O Corinthians precisou contar com um time alternativo diante do Fluminense, neste sábado, pelo Brasileirão. Com baixas por lesão ou para poupar atletas, Vítor Pereira viu sua equipe ser goleada por 4 a 0 no Maracanã.
Em entrevista coletiva após a partida, o treinador do Corinthians voltou a criticar a dinâmica do calendário brasileiro e destacou que, à medida em que os times vão avançando em outras competições, é impossível manter nível de competitividade. Prova disso, foi a longa lista de desfalques do clube.
"A corda estica. Vamos esticando a corda, esticando, ou seja, vamos tendo lesionados e isso quer dizer que o número de soluções vai diminuindo. Vamos tendo que jogar mais vezes com os mesmos jogadores e, com esse calendário, que é absurdo, é uma coisa absurda. Nunca imaginei que fosse possível, mas aqui é", disse o treinador.
"Quem continua a disputar as competições todas, tem uma dificuldade muito grande a partir do momento em que começam a surgir lesões, que começa a ter que jogar, consecutivamente, os mesmos (jogadores), ou seja, as lesões vão aparecendo até em quem não imaginávamos. Como, por exemplo, o Du Queiroz. Se lesionou porque teve que jogar muitas vezes consecutivas, de três em três dias. Chegamos ao limite do risco e ele se lesionou", explicou Vítor Pereira.
O treinador viu o clube confirmar as lesões de Willian e Fagner e atualizar a situação de outros atletas neste sábado. Agora, a lista de dúvidas para enfrentar o Boca Juniors, na terça-feira, pelas oitavas de final da Libertadores, aumenta.
"Quando começamos a esticar a corda, ela parte porque temos menos opções e chega um dia que fazemos um jogo desse, em que precisamos de força máxima, da nossa melhor equipe, precisa ter jogadores frescos para ter a bola, e arrebenta", finalizou.
