O pessoal se reuniu numa churrascaria. Começaram cedo, às 11h, e já pediram aquela cerveja bem gelada.

Papo vai, papo vem, começam a petiscar e não param mais. Garçom leva à mesa e eles não recu sam: picanha, torresmo, cupim, coraçãozinho.. às 17h, o pessoal se levanta e vai embora.

Um deles passa mal e começa a vomitar.

- Querido, o que você comeu que te fez passar mal?

- Acho que foi a maionese.

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É assim que eu vejo as críticas ao António Oliveira: estão procurando uma maionese para botar a culpa, mas o fato é que temos muita coisa a ser debatida:

- a renovação forçada que se iniciou através do Tiago Nunes.

- as trocas de treinadores e a falta de critério para a contratação de novos, que impede a consolidação de uma herança tática.

- a torcida dividida desde a péssima decisão de contratarem o Cuca (com desdobramentos evidentes para todos que acompanham o Fórum).

- a péssima gestão de elenco desde 2018, com a contratação de jogadores de qualidade duvidosa por um alto custo. Aliás, cabe aqui apontar uma coisa: parte da pressão que os jogadores sofrem vem do fato da folha salarial ser uma das mais altas do futebol brasileiro.

- a categoria de base que não consegue formar jogadores com condições técnicas e psicológicas para disputarem bem jogos profissionais quando a necessidade/oportunidade aparece.

- a 'Guerra Civil' que a política do Corinthians atravessa desde a derrota nas urnas, no ano passado.

- dentre tantas outras coisas.

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António Oliveira é a maionese da vez e reforça as críticas ao tomar decisões incompreensíveis (como a de tirar o Wesley tendo um jogador a mais), mas é só um dos menores problemas. Sua eventual saída não resolveria todos os problemas que precisamos debater e resolver.