O Corinthians é um dos clubes de futebol mais populares do Brasil e, ao longo de sua história, teve uma relação estreita com o comunismo.

Em 1945, o clube foi um dos organizadores de um jogo beneficente entre Corinthians e Palmeiras, cuja renda foi destinada ao partido comunista Brasileiro (PCB). O jogo, que ocorreu no dia 7 de outubro, foi um sucesso de público e arrecadação, e ajudou a fortalecer o PCB no cenário político brasileiro.

A relação do Corinthians com o comunismo também se refletiu em sua torcida. O clube sempre teve uma base de torcedores formada por trabalhadores, e muitos deles eram simpatizantes ou filiados ao PCB.

Essa relação foi reforçada na década de 1980, com o movimento da Democracia Corinthiana. Liderado por jogadores como Sócrates, Casagrande e Wladimir, o movimento defendia a democratização do clube e dos meios de comunicação, e também tinha uma forte orientação social.

A Democracia Corinthiana foi um marco na história do Corinthians e do futebol brasileiro, e contribuiu para fortalecer a imagem do clube como um símbolo de luta social e justiça.

Ainda hoje, o Corinthians é um clube identificado com o comunismo. O clube tem uma torcida organizada chamada 'Corinthians 1910', que é abertamente comunista. Além disso, o clube já realizou ações de apoio a movimentos sociais e causas de esquerda.

A relação entre o Corinthians e o comunismo é uma relação histórica, que se reflete na trajetória do clube, na sua torcida e na sua identidade.