Os 'desaparecidos' do Corinthians
Opinião de Vitor Chicarolli
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Com a decepcionante derrota para o Independiente Del Valle na última quarta-feira, pela Copa Sul-Americana, muitos torcedores do Corinthians começaram a se questionar sobre determinadas escolhas do técnico Fábio Carille durante os jogos.
Como por exemplo, por onde anda a dupla Régis e Sornoza?
Titular absoluto durante todo primeiro semestre da temporada, o equatoriano Junior Sornoza disputou apenas seis das 15 partidas realizadas pós-Copa América. Apesar da pouca quantidade de gols (apenas um), o meia é o principal garçom da equipe, com 11 assistências.
É claro que é compreensível o camisa 7 ter ido para o banco de reservas com o bom momento que Mateus Vital vive. O que não dá para entender, porém, é o fato de Sornoza passar de primeira a terceira opção em um período tão curto de tempo.
Vale lembrar que nos últimos jogos Carille vem optando pelo experiente Jadson quando precisa mexer ou poupar algum jogador no meio de campo alvinegro.
O mesmo vale para Régis. Depois de se destacar e ser titular durante os amistosos da intertemporada, o atleta perdeu espaço com o treinador e entrou em campo uma única vez neste segundo semestre - atuou por 25 minutos contra o CSA.
Como se não bastasse, caro leitor do Meu Timão, ainda há um nome que também poderia ser mais utilizado nos jogos e quem sabe não ser a referência do ataque corinthiano.
Ao contrário da dupla mencionada acima, o argentino Mauro Boselli até recebeu algumas oportunidades. Entrou em campo dez vezes nesta segunda parte do ano, mas não teve a sequência necessária para engrenar no futebol brasileiro.
Seu melhor momento foi diante do Botafogo, na Arena, pelo Campeonato Brasileiro. Na ocasião, o centroavante comandou o setor ofensivo do Timão e ainda anotou o primeiro gol da vitória por 2 a 0.
Boselli, cabe destacar, poderia ter sido útil ao Corinthians na última quarta, já que Carille se queixou que faltou jogadores experientes em campo contra os equatorianos.
Foi uma semana para se esquecer! Atuações apáticas, instabilidade e um time completamente inofensivo. Prefiro não cravar que "o ano já acabou", como muitos estão antecipando. Mas o comandante corinthiano precisa, de forma urgente, mudar certos conceitos.
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.
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