Fim da primeira fase do Paulistão para o Corinthians: o que comemorar e o que se preocupar
Opinião de Rodrigo Vessoni
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Fim da primeira fase do Paulistão para o Corinthians e demais clubes. Foram 12 jogos da equipe de Fernando Lázaro, com seis vitórias, quatro empates e duas derrotas (61,1% de aproveitamento), além de 19 gols a favor e dez gols contra. E o que podemos tirar de bom e de ruim do Corinthians após essas doze partidas? Vamos lá...
De bom
- Clássicos - o torcedor que passou raiva em 2022 viu o Corinthians ganhar um e empatar dois. Nenhuma derrota!;
- Forma física dos veteranos - Fagner, Gil, Fábio Santos, Giuliano, Renato Augusto, Paulinho... todos eles atuaram em bom nível físico e jogaram em sequência. Claro que, diante de uma maratona maior em abril pode mudar, mas chama atenção a forma física dos veteranos neste início de ano;
- Novo sistema tático - Corinthians deixou de jogar no tradicional 4-3-3 e passou a jogar no 4-3-1-2 (ou 4-4-2 se preferir). Os jogadores parecem ter se adaptado bem ao novo sistema, que ajudou a criar mais chances de gol;
- Roni - de reserva do reserva para titular. Roni, claramente, melhorou com Lázaro e ganhou confiança para ser titular da equipe neste início do ano;
- Melhora técnica individual - além de Roni, outros melhoraram individualmente em relação ao que ocorreu no ano passado. Fagner, Giuliano, Renato Augusto e Adson são bons exemplos de desempenhos melhores.
De ruim
- Balbuena - Paraguaio fez um 2022 'ok', sem maiores problemas. Mas este ano, não. São erros e mais erros que não estávamos acostumados assistir. Um início de ano bastante complicado do camisa 31;
- Matheus Bidú sem espaço - o reforço, ex-Cruzeiro, jogou duas vezes como titular de visitante e teve apenas cinco minutos na Neo Química Arena. Ainda não parece ter a confiança da comissão técnica;
- Romero - O outro paraguaio que não teve bom desempenho até agora. A coisa, simplesmente, não aconteceu. O camisa 11 não achou seu espaço no sistema tático de Lázaro;
- Maycon - Expectativa era de que o volante fosse titular do Corinthians, mas teve uma intercorrência médica e ainda não conseguiu engrenar como esperado;
- Diferença em casa e fora - A equipe terminou como melhor mandante e apenas o décimo como visitante. Segue o mesmo problema enfrentado pelo clube nos anos anteriores.
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.
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