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Da várzea com o pai ao carro para mãe: Davó conta trajetória antes de chegar ao Corinthians

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Por Meu Timão

Davó virou titular com Mancini nas últimas partidas

Rodrigo Coca / Agência Corinthians

Na ausência de e Mauro Boselli, Vagner Mancini apostou em Matheus Davó no comando de ataque alvinegro. Até aqui, o desempenho é satisfatório, com dois gols marcados. Até aproveitar suas chances com o novo treinador, porém, o jovem atacante passou por muita coisa. E em entrevista à Corinthians TV, falou sobre a relação com seus familiares nesse percurso.

"Meu pai largou o trabalho quando viu que eu tinha chances de jogar. Minha mãe segurando as pontas também. Se eu estou aqui, devo muito a ele. Me acompanhou sempre, sofríamos juntos nos lugares. Ele trabalhava em uma fábrica de cosméticos e quando ele começou a me levar em treinos, peneiras e testes, ele largou e foi trabalhar autônomo de vendedor", lembrou - confira vídeo abaixo.

"Meu irmão nasceu, tivemos um momento de dificuldade. Meus pais separaram, foi um momento bem difícil para mim. Meu pai me perguntou se era isso que eu queria, foi bem delicado, mas eu sempre tive foco e disse que ia até o final. Toda vez que eu ia na várzea, me falavam que se eu jogasse 10% do que ele joga, seria jogador. Era meu herói. Ele é um cara que até hoje fala o que tenho que melhorar, é meu segundo treinador. Sempre me acompanha", completou.

A mãe, que seguiu trabalhando para manter a família e permitir com que Davó seguisse sonhando, também foi lembrada. Nesta semana, inclusive, o garoto vibrou em sua conta no Instagram por ter dado um carro novo para ela.

"Minha mãe é minha guerreira, minha inspiração. Ela se desdobrava, trabalhava até tarde para botar comida dentro de casa. Ela já estava uns seis anos com um carro e agora consegui dar um carro pra ela. Quando liguei e disse que ia dar o carro, ela não parava de chorar. Se emocionou muito, orou e foi muito bom esse momento. Ela sempre me ensinou a fazer as coisas certas. Tenho muitas lembranças de gente com mais dinheiro e poder que tentaram passar por cima da gente e ela nunca deixou. Nunca aceitou coisa errada", ressaltou.

Quem também foi tema da conversa com o canal oficial do clube foi sua avó, motivo do apelido que carrega até hoje - ela o levava para os treinos durante a infância e juventude.

"Eu visito ela sempre, agora na pandemia um pouco menos, mas minha vó que cuidou de mim, dos meus irmãos, dos meus primos. O macarrão à moda Floripa, que nossa prima mora em Florianópolis. Ela sempre faz para mim, com queijo por cima e bolinho de batata. Negócio é bom hein?", finalizou, aos risos.

Confira o vídeo na íntegra abaixo

Veja mais em: Matheus Davó.

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