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@juliano.mendes.perei
em
27/04/2024 às 08:37
Na realidade Antônio Oliveira erra em muito mais que isso. O time teve um mês livre para treinar e ele aparentemente não treinou nenhuma variação tática. Fora isso o time voltou sem nenhum repertório de jogada de ataque, sem nenhuma triangulação rápida no último terço de campo, sem nenhuma infiltração dos meias na área, sem nenhuma aproximação de mais de 3 jogadores no setor da bola. Os atacantes mesmo vivem jogando sem apoio, aí junta o fato de 3 deles (Romero, Yuri e Pedro Raul) não conseguirem trabalhar bem a bola no campo de ataque (os dois últimos mal conseguem a dominar, quanto mais reter e trabalhar a bola) e só sobra para o Wesley tentar criar alguma coisa.
Aliás se você reparar, nosso time só aproxima 2, no máximo 3 jogadores do setor onde está a bola, principalmente do meio de campo para a frente. Aí o time adversário é só aproximar 4 jogadores no mesmo setor que anula facilmente nossa tentativa de progressão ofensiva.
E nem vou comentar o erro das substituições bizarras que ele fez no jogo contra o galo com o time dentro de casa, jogando com um a mais onde ele me coloca 2 volantes, sendo um deles o inoperante Paulinho.
E ainda faltou eu comentar que a bola parada ofensiva desse time morreu! Nossos escanteios mesmo levam tanto perigo ao gol adversário quanto um tiro de meta.
Resumindo, Antônio Oliveira erra em MUITO mais do que apenas manter Cássio e Fagner no time (mas concordo que isso são erros também). Então vamos parar de analisar um técnico só porque ele escala o elemento A ao invés do elemento B e ampliar um pouco mais esse poder de análise para além disso.
E quem sabe analisar esses outros aspectos também não vai se prender apenas a analisar técnico pelo placar final das partidas. Exemplo: a goleada contra o fraco Nacional pode ter enganado muitos, mas o time só deslanchou após ter ficado com um jogador a mais, pois antes disso não estava conseguindo criar nada ofensivamente mesmo contra um adversário fraquíssimo.