António Oliveira reitera pedido por reforços e abre o jogo sobre bastidores de clima no Corinthians
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Por Matheus Fiuza e Matheus Quintino
Augusto Melo reafirmou a necessidade de contratações e quer paz no dia a dia do Corinthians
Danilo Fernandes / Meu Timão
Após o empate do Corinthians diante do Atlético-GO, na última terça-feira, António Oliveira voltou a pedir por reforços na próxima janela de transferências, que se inicia no dia 10 de julho. A solicitação, porém, vem num momento turbulento não só dentro das quatro linhas, mas principalmente fora delas.
"Há uma exigência técnica e uma necessidade clara que a equipe tem. E eu quero ter 20 jogadores com capacidade para competir dentro da sua posição, dois por posição. Estamos em todas as competições e com objetivos. Independente da semana ter sido conturbada, dentro do nosso grupo ninguém mexe, mas não passa ao lado", afirmou em entrevista coletiva no António Accioly.
A semana conturbada se iniciou na sexta-feira, com o fim da parceria junto à VaideBet, em meio ao possível esquema de "laranja" na intermediação do acordo. Além disso, a saída de diretores e uma contundente entrevista coletiva de Augusto Melo, na véspera contra o time goiano, também agitaram o clima no Parque São Jorge, que encara uma situação delicada no Campeonato Brasileiro, com a 15ª colocação e uma vitória em oito rodadas.
"Queremos um clube são, estável, onde exista paz e transmita segurança para desempenharmos nossa função", acrescentou.
Após 11 contratações para a temporada, o treinador português, que assumiu a equipe apenas em fevereiro, tem reiterado a necessidade de reforços para o calendário cheio do Timão, que inclui Brasileiro, Sul-Americana e Copa do Brasil. O clube alvinegro terá mais sete jogos antes de registrar novos atletas, os quais a equipe já iniciou conversas, mas a dificuldade financeira, com dívida próxima a R$ 2 bilhões, é um dos obstáculos.
"Temos reveses no nosso elenco, saídas, lesões, e reduzindo nossas opções. Existe uma necessidade clara para reforços da equipe. Temos que viver com essa gente que tenho tido enorme prazer por mais sete jogos. Logo vemos o que vamos fazer. Tenho uma exigência, mas não sou o homem do dinheiro. Fabinho (Soldado, executivo de futebol) e diretoria sabem as exigências e responsabilidades, estamos a trabalhar por um Corinthians mais forte", concluiu.
O cenário desafiador terá mais uma prova de fogo no próximo fim de semana, com o primeiro clássico pelo Campeonato Brasileiro. Às 16h, na Neo Química Arena, o Corinthians recebe o São Paulo, em duelo válido pela nona rodada.
