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Cacá relembra infância simples, exalta torcida e revela maiores sonhos de títulos pelo Corinthians

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Cacá sorridente durante atividade no período da manhã

Rodrigo Coca / Agência Corinthians

Cacá, zagueiro do Corinthians, chegou ao Parque São Jorge em fevereiro deste ano como o 11º reforço do clube para a temporada. Apesar do pouco tempo, o jogador já se sente em casa no Timão e já projeta um futuro de vitórias para si mesmo e para os seus companheiros. Isso tudo, porém, sem se esquecer da infância simples em Visconde do Rio Branco, sua cidade natal.

"Foi bacana (a infância). Eu tenho duas irmãs mais velhas, eu sou o caçula, meu pai e minha mãe. A infância foi bacana, (moleque) de rua. Vivi, né mano? Vivi a infância. Ralava joelho, tem cicatriz nos dois, tem tudo aqui, tá doido. Marcado, isso aqui é infância. Eu chegava da escola e sumia. Parecia apanhando em casa depois, dez horas da noite. Sumia, sumia. Reunia a galera e sumia, correndo atrás de pipa, quando ver estava no meio dos canaviais lá, cortando cana pra se alimentar. Eu não ia pra casa né, então me alimentava. Ia pra uns açudes, nadava", relembrou o zagueiro à Corinthians TV.

Segundo ele, se sua carreira como jogador de futebol não tivesse progredido, ele talvez tivesse seguido os mesmos passos de seu pai, Carlos. Cacá relembra as vezes em que acompanhava as obras em que o pai trabalhava como pedreiro, mas diz que nunca conseguiu aprender bem a profissão e se interessava por outras partes do trabalho.

"Nesse sábado (dia da entrevista), acho que eu estaria de pedreiro. Acho que... meu pai é pedreiro. Eu estaria ajudando meu pai. Meu pai é firmeza. Carlos (nome do pai). Sempre acompanhei ele nas obras. Aprender, não aprendi. Mas acho que se eu não fosse jogador, ia seguir os passos dele. Estudo eu não tenho, não sou... eu sou muito... não sou muito de memorizar. Eu estudo hoje, amanhã já esqueço. Pode passar a mesma coisa lá que... Eu estaria numa obra levantando massa daquele jeito. Com força. Porque aqui tem energia. Eu pequeno carregava cimento para comer pão com carne moída. Quando a galera reúne para bater lage na casa um do outro, para comer pão com carne moída. Não perdia uma! Ia com o meu pai, pegava pá, colocava no ombro. Tinha 8, 9 anos, 10", concluiu Cacá.

Realizando sonhos

Agora jogador do Corinthians, o zagueiro Cacá cultiva grandes sonhos para si mesmo e para os seus companheiros de clube. Segundo ele, seu maior objetivo hoje é conquistar títulos pelo clube, e garante que não faltará "sangue no olho" para assegurar muitas conquistas.

"É um sonho. Tá doido. Você fala que eu bugo (olhando para as taças). A mente está bugando de ficar imaginando. Filme está passando, aquele monte de coisa. Ainda vou levantar uma taça. Várias! Nós vamos brigar (por títulos esse ano). Vamos para cima! É sangue no olho e vou cobrar dos meus companheiros para ter sangue no olho. Nós temos que buscar. Nós vamos buscar", disse o jogador.

O cenário escolhido para o bate-papo com o jornalista Ivan Andrade, da Corinthians TV, continha uma réplica da taça do Mundial de Clubes, conquistado duas vezes pelo Timão, em 2000 e 2012. Durante a entrevista, Cacá chegou a tocar no objeto para "atrair" mais uma conquista.

"Sonho é 'relar' aqui (taça do Mundial) para atrair. Eu fiquei olhando para ela assim... já casava logo. Comunhão total de bens e os carambas. Dividia tudo. Entrego tudo para ter uma taça dessas. Já pensou (torcida gritando seu nome enquanto levanta a taça), não. Vou fazer de tudo para acontecer", contou Cacá.

Este sonho, para Cacá, tem a trilha sonora dos gritos da torcida corinthiana. O jogador, que chegou ao clube há pouco tempo, falou sobre a sensação de energia que as arquibancadas passam para os jogadores, e exaltou a atuação da Fiel.

"Tá louco. Tá doido. Aquilo ali... Tá louco, mano. Sensacional demais. Torcida mais louca do mundo. Torcida fera demais. Eu sempre falei, a torcida do Corinthians é... mano, é do início ao fim. Jogar contra é ruim demais. Os caras são sinistros, mesmo. Jogar a favor, você já fica daquele jeito. Já entra em campo cheio de energia. Do início ao fim gritando. Então você vai no ritmo do negócio. Depois do jogo, eu vou dormir. Jogo às 20h, vou dormir 5h com a adrenalina", afirmou.

O jogador já teve passagens por outros dois times brasileiros, Cruzeiro e Athlético-PR, e, já tendo enfrentado a torcida corinthiana, revela que tê-la a seu favor era um sonho. Cacá relembrou da sensação de ser o adversário, e se disse impressionado pela determinação dos torcedores.

"Mano, é um... é tipo, é um sonho. Tá doido. Eu via a torcida do Corinthians quando jogava contra. No aquecimento, os caras gritando. Antes de começar o segundo tempo, os caras gritando. Tá louco", disse Cacá à Corinthians TV.

Cacá volta a campo na próxima terça-feira, junto com os seus companheiros, para mais um jogo decisivo pelo Corinthians. O Timão recebe o Racing, do Uruguai, na Neo Química Arena para brigar pela primeira posição do Grupo F da Conmebol Sul-Americana e garantir a vaga direta às oitavas de final, sem necessidade de passar pelos play-offs da competição continental.

Veja mais em: Cacá.

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