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António Oliveira reclama de críticas por substituições no Corinthians e explica alterações na Sula

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Por Matheus Fiuza, Lucas Faraldo e Rodrigo Vessoni

António Oliveira criticou as análises pelas substituições feitas (e não feitas) na vitória do Corinthians pela Sul-Americana

António Oliveira criticou as análises pelas substituições feitas (e não feitas) na vitória do Corinthians pela Sul-Americana

Rodrigo Coca / Agência Corinthians

O banco de reservas foi fundamental para a vitória do Corinthians sobre o Nacional, do Paraguai, nesta terça-feira, pela Sul-Americana. As substituições foram tema para António Oliveira, que iniciou discordando sobre as análises a respeito das trocas acertadas no embate.

“Essa questão de as substituições darem certo ou errado ainda não consegui entender. Se eles marcarem gols está certo, se não, não está? Fazemos uma análise tão redutora, mas como sempre respeito e posso eventualmente não concordar", comentou em entrevista coletiva no Defensores del Chaco.

As principais mudanças vieram aos 13 minutos da segunda etapa, com as entradas de Yuri Alberto e Matheuzinho, autores dos gols do Timão. O atacante, inclusive, retornava ao grupo após uma tendinite na perna esquerda, sendo ausência por três jogos, junto ao zagueiro Gustavo Henrique, também acionado. A única novidade que permaneceu no banco de reservas foi o meia Igor Coronado, que tinha o retorno planejado, mas o treinador preferiu segurá-lo. António rasgou elogios à dedicação da dupla.

“Sobre as substituições que não fiz, estamos perante de um cara… (Yuri Alberto) Os ídolos são assim, são amados e odiados e tem essa seleção grande por parte da torcida. Nós temos de perceber que estamos perante de seres humanos e gente que se dedica a uma causa que tem sido este clube e a dimensão que ele traz. Ele (Yuri Alberto), assim como Igor (Coronado), que também estava no banco de reservas, fizeram um esforço enorme para hoje estarem aqui. Foram resilientes e hoje se sacrificaram em prol do time, tem de ter esse reconhecimento", disse.

"Yuri e Igor não podiam jogar desde o início, eles tinham limitação de tempo, aproveitei até o resultado - a partir do gol de Yuri - para nem sequer lançar o Igor. Eu ia lançar ele, mas poupei porque tivéssemos a competição de estar ali dentro e o adversário estava usando muito a violência, assim como no jogo contra o Argentinos Juniors. É tirar o chapéu para eles, que se dedicam e trabalham. Às vezes as coisas saem bem, outras vezes não tão bem. Somos seres humanos, todos falham e acertam. Temos de ter essa consciência na hora de análise. Gostou? (pergunta ao Yuri, que responde: ‘Muito (risos)’", complementou.

António, porém, voltou a detalhar o porquê das mexidas apenas no segundo tempo, após uma primeira etapa com desempenho abaixo do clube alvinegro. Ele falou sobre a "necessidade" para as trocas, além da entrada de Gustavo Henrique, que deixou o Corinthians com uma linha de cinco defensores em resposta às substituições dos paraguaios.

"Primeiro: não sou obrigado a fazer substituições. Não é porque sai uma e outra substituição errada, e depois perde essa paciência. As coisas não acontecem dessa maneira, se não teria de ter autorização da Fifa para aumentar o número de alterações (por jogo). Eu acho que não é necessário fazer alterações, já que em termos táticos ou em relação ao comportamento que temos a ajustar pode ser feita com os mesmos jogadores. Quando eu faço alterações é por necessidade, ou quando quero alterar alguma coisa no jogo de acordo do caminho da partida", explicou.

"A inclusão de Gustavo Henrique foi porque sabia que o adversário, a partir de que Bailone (atacante do Nacional) entra, o jogo seria direto. A partir do momento que eles tiram um dos volantes e colocam mais um homem na frente eu ficaria com dois contra dois no meio, e criei um três contra dois na última linha. Portanto, são questões de relações numéricas que o jogo nos ofereceu. O que eu vou vendo e o que o jogo vai pedindo eu vou responder (substituir), às vezes dá certo, outras vezes nem tanto, espero mais uma vez que Deus me dê a saúde mental para acertar mais vezes”, finalizou António.

Com os tentos das alterações, o Timão alcançou a segunda colocação do Grupo F, com sete pontos, um a menos que o líder Racing, do Uruguai. O Corinthians muda o foco da Sul-Americana para o Brasileirão, já que no próximo sábado, às 16h, no Maracanã, encara o Flamengo pela sexta rodada.

Veja mais em: António Oliveira, Yuri Alberto, Igor Coronado, Matheus França, Copa Sul-Americana, Corinthians x Nacional-PAR e Gustavo Henrique.

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