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Cuca relembra passagem pelo Corinthians e detalha caso de abuso sexual

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Por Meu Timão

Cuca relembra passagem pelo Corinthians e detalha caso de abuso sexual

Cuca relembra passagem pelo Corinthians e detalha caso de abuso sexual

Rodrigo Coca / Agência Corinthians

O técnico Cuca teve uma passagem rápida e conturbada pelo Corinthians em abril de 2023. Agora, anunciado como comandante do Athletico-PR, o profissional relembrou seus dias no clube alvinegro e descreveu o que aconteceu após seu desligamento.

Cuca chegou no Corinthians no dia 20 de abril. Logo que foi anunciado, foi relembrado a condenação do treinador por agressão sexual, na Suíça, em 1987. Assim, Cuca comandou o Corinthians apenas em dois jogos, contra Goiás e Remo.

"Sim, meu último clube foi o Corinthians. Infelizmente uma passagem muito curta né? Dois jogos, contra Goiás e Remo. Diante dos fatos e de todos os acontecimentos, resolvemos, com a diretoria, sair depois da classificação na Copa do Brasil. Aquilo foi uma coisa que me marcou muito, a minha família toda e daquele momento em diante, eu coloquei na cabeça que eu tinha que resolver essa situação, ainda que tardia... eu deveria ter feito isso antes, é que as coisas estavam paradas e na cabeça da gente era uma coisa que já tinha acabado. Mas eu, como homem, devia ter feito isso, ido atrás e resolvido. Nós fomos ao problema, a Justiça, contratamos duas equipes profissionais, para que a gente pudesse buscar um novo julgamento", iniciou o treinador em entrevista aos canais de comunicação do Athletico-PR.

"Pela Justiça de lá foi aceito o pedido nosso, foi dada essa condição, mas já havia prescrito o episódio, então o Ministério de lá não tem como te dar a condição de um novo julgamento, que segundo meus advogados, a absorção era de quase 100%. Infelizmente pela prescrição não pôde, o que de melhor ocorreu foi a anulação, descondenação e indenização. De uma certa forma, ficamos muito aliviados, pois quando saí do Corinthians, sempre falei a verdade, não menti em momento algum... tem dizeres aí que a moça reconheceu, mas ela por três vezes não reconheceu e a advogada pode dar um DNA inconclusivo e não é meu. São coisas assim que eu não encaixo as palavras certas para poder falar, não decoro texto, nada. Eu falo as coisas do meu coração, do meu sentimento", completou.

O Tribunal Regional de Berna-Mittelland, na Suíça, extinguiu a condenação de Alexi Stival, o Cuca, por agressão sexual de uma menor de idade no país, em 1987. A anulação da sentença se deu após pedido da defesa do treinador, que argumentou que Cuca foi condenado à revelia, isto é, sem advogado para sua defesa, um erro processual.

No decorrer do processo, outra notícia surgiu: a presidente do tribunal procurou Sandra Pfaffli, que acusava Cuca e outros três jogadores do Grêmio época. Foi descoberto, no entanto, que ela morreu 15 anos depois dos fatos, há duas décadas. Na época, ela tinha por volta de 28 anos.

Relembre o caso

O caso aconteceu em Berna, na Suíça, em julho de 1987. O Grêmio estava no país para disputar a Copa Philips, um torneio amistoso que reunia equipes de todo o mundo. Um dia antes da final, Sandra, que tinha 13 anos, foi acompanhada de um colega ao hotel em que a delegação gremista estava hospedada. A matéria do Der Bund detalha que, no caminho, encontraram um terceiro colega nas proximidades do local e rumaram para pedir fotos e autógrafos aos brasileiros.

Chegando lá, segundo o relato do jornal, o trio encontrou Cuca e os outros três envolvidos: Eduardo Henrique Hamester, Henrique Arlindo Etges - ex-jogador do Corinthians - e Fernando Castoldi. Os atletas levaram o grupo de jovens ao quarto prometendo camisas. Chegando lá, levaram a menina ao quarto e impossibilitaram que os demais entrassem lá. A sós, o abuso teria acontecido.

Os jogadores foram presos na sequência e passaram um mês detidos em Berna, mas foram liberados após pagarem 7 mil francos suíços. O Grêmio, representado por Luiz Carlos Pereira Silvestre, mais conhecido como Cacalo, vice-presidente jurídico do clube, acompanhou os acontecimentos - ainda assim, a Justiça entendeu que Cuca foi julgado à revelia. Depois, em 1989, foram julgados e condenados. O crime prescreveu em 2004.

Veja mais em: Cuca.

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