Zagueiro recebe punição no STJD e pode não enfrentar o Internacional; dirigentes conhecem pena
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Por Meu Timão
O zagueiro Bruno Méndez, expulso na partida contra o Grêmio, há três semanas, levou dois jogos de punição pela 3ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) nesta quarta-feira. Como já cumpriu um, ele seria desfalque apenas do embate contra o Internacional no sábado, válido pela 37ª rodada, podendo enfrentar o Coritiba na próxima semana. Cabe recurso por parte do Timão, porém.
Bruno foi expulso ao acertar forte carrinho em Besozzi no começo da partida contra o Grêmio. Como há uma última instância no próprio tribunal, o mais provável é que o Corinthians entre com um recurso para novo julgamento no Pleno do STJD, o que adiaria a punição.
O presidente Duilio Monteiro Alves e o gerente de futebol Alessandro Nunes também foram julgados na manhã desta quarta. O primeiro foi suspenso do futebol 15 dias enquanto o segundo por 60 em decorrência da confusão do jogo entre Corinthians e Grêmio, pela 34ª rodada do Brasileirão.
Segundo publicado pelo ge, Alessandro foi condenado nos artigos 243-F e 258-B, levando 30 dias de punição em cada, além de pagamento de multa de R$ 10 mil. Ele também havia sido denunciado nos artigos 219 e 243-C, mas foi absolvido. Vale lembrar que o gerente já estava suspenso de forma preventiva e com a punição só poderá a ir em estádios em 2024.
Duilio, por sua vez, foi enquadrado nos mesmos artigos, mas tomou gancho de 15 dias pelos seus atos terem sido de menor gravidade - Alessandro tentou invadir a sala do VAR. O Corinthians trabalha para entrar com um efeito suspensivo para que ambos, principalmente o presidente, se despedir do clube diretamente do estádio.
Relembre o caso
A confusão aconteceu durante a partida entre Corinthians e Grêmio. Irritados pelas decisões do árbitro José Pereira de Lima de não marcar pênalti para o Timão e expulsar Bruno Méndez, Duilio e Alessandro partiram pra cima do juiz, lhe xingando de "vagabundo", conforme relatado em súmula. Após essa confusão inicial, o gerente tentou invadir a sala do VAR como uma forma de protesto, ainda que não tivesse nenhum indivíduo ali, apenas aparelhos.
"Protestar pela incompetência do (Rafael) Traci em ter auxiliado o árbitro de campo num pênalti escandaloso. Eu precisava me manifestar, foi uma forma de protesto", desabafou Alessandro ao apito final.