Cássio e Fábio Santos compreendem vaias, mas exaltam apoio da torcida do Corinthians durante o jogo
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Por Pedro Mairton, Rodrigo Vessoni e Vitor Chicarolli
O Corinthians empatou em 1 a 1 contra o Fortaleza na noite da última terça-feira, na Neo Química Arena, pelo jogo de ida da semifinal da Copa Sul-Americana. O resultado, que marcou o primeiro tropeço do clube alvinegro como mandante na competição, obriga o time de Vanderlei Luxemburgo a buscar a vitória fora de casa na próxima terça-feira para avançar à final do torneio.
Apoiando o time os 90 minutos, parte da Fiel vaiou os jogadores e o técnico Luxemburgo após o confronto. A reação negativa dos torcedores, no entanto, foi compreendida por líderes do elenco, como Cássio e Fábio Santos. O camisa 12 valorizou a postura da torcida durante o duelo e afirmou que ela está “no direito dela” ao protestar contra o desempenho da equipe.
“Está no direito dela, paga ingresso e tem o direito de fazer. A gente fica muito feliz que nos 90 minutos, a torcida apoiou, fez o seu papel, como sempre fez em todos os jogos. A vaia, a crítica depois do jogo… o importante é que a nossa torcida é diferente. No decorrer do jogo, está sempre ajudando, gritando, apoiando, e depois do jogo, como o resultado não veio, quem achou correto vaiar, está no seu direito”, disse Cássio em entrevista na zona mista.
Fábio Santos também acredita ser compreensível as vaias aos atletas depois do jogo. Mesmo sob protestos, o lateral-esquerdo, que tem sido um dos jogadores mais criticados pela Fiel, não deixou de exaltar a torcida e a avaliou como “diferente”.
"Totalmente compreensível. Fizeram uma baita festa antes do jogo, eles sempre apoiam nos 90 minutos. Eu já rodei um pouco esse Brasil, e a torcida do Corinthians é diferente. Durante os noventa minutos eles apoiam, mas vaiam após o jogo, se estiverem insatisfeitos com o rendimento. Estão no direito deles. É mais do que natural. A frustração deles também é nossa", falou.
O confronto marcou a última partida do Corinthians na Neo Química Arena. A delegação corinthiana foi recebida com uma grande festa dos torcedores, com direito a “corredor de fogo” na escolta do ônibus até a entrada do estádio. Nas arquibancadas, sinalizadores foram acesos e um mosaico com a frase “Não para de lutar” foi exibido.