O zagueiro João Victor traçou um panorama do que foram as duas semanas de treino do técnico Vítor Pereira até aqui no Corinthians. Da preparação para o clássico até a correção dos erros daquela derrota, o jogador acredita que o Timão estará muito mais pronto para encarar a Ponte Preta, neste sábado, às 18h30 (de Brasília), na Neo Química Arena.

"Na primeira semana, que foi logo do clássico, tivemos pouco tempo de treinamento para nos adaptar à maneira que ele queria que jogássemos. Creio que nessa segunda semana já estamos mais adaptados com a pressão que ele quer que marque lá em cima. Vamos conseguir impor muito mais o que o Vítor quer", disse, contando alguns detalhes do trabalho do português - veja no vídeo acima.

"As principais mudanças acho que são a intensidade nos treinamentos. É um cara que gosta muito que o setor defensivo fique no meio de campo para que, se houver uma pressão, tentar roubar a bola e estar mais perto do campo adversário. Ele também foca bastante no setor defensivo, gosta que estejamos em cima quando perde a bola para não ter que correr para trás. Acho que essas são as principais mudanças que percebi. O resto acho que não muda muita coisa, não", observou.

João ainda fez questão de contar como tem sido o convívio diário com o comandante, que chegou quase um mês depois da demissão do técnico Sylvinho do cargo. Para ele, Vítor já deixou claro que é aberto a conversas para melhorar o desempenho da equipe e a relação pessoal.

"A primeira conversa com o Vítor foi muito boa. É um cara que está disposto a conversar, trocar ideia, não é um cara que tem o método dele e não quer mais ouvir ninguém. É um cara que a gente está muito confiante, a comissão e estafe dele também passa bastante confiança. Infelizmente perdemos o primeiro jogo, um clássico, mas acho que essa segunda semana de trabalho estamos muito mais adaptados para dar sequência muito bem", analisou detalhando o que faltou para o triunfo chegar já contra o São Paulo.

"O que eu acho que o time sentiu dificuldade foi na maneira de sair de trás um pouco mais rápido. Quando a gente rouba a bola, ou a gente sai jogando, ele quer que a gente suba o mais rápido possível para o meio de campo e que os laterais, se der, passem, se não, fiquem. Mas ele gosta que os laterais subam também, não é muito de prender os laterais. Acho que a maior dificuldade é querer que a gente suba muito rápido, porque a gente não tinha esse hábito de sair tão rápido quanto ele pede. Acho que isso fez com que o setor defensivo corresse bastante. Eu corri uns 10,5km, praticamente. Foi algo que pegou a gente de surpresa porque não estávamos acostumados, mas tenho certeza que agora, nessas duas semanas de trabalho, já estamos melhor e faremos uma grande partida", concluiu.

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