Cota de estrangeiros do Corinthians vai de superlotada a três espaços vagos em um semestre
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Por Tomás Rosolino
O Corinthians viveu em seis meses um êxodo de jogadores estrangeiros poucas vezes visto na sua história. Depois de ultrapassar o limite de não-brasileiros que poderiam estar em uma partida em outubro do ano passado, condição que se manteve até dezembro, o clube hoje tem apenas dois nomes de fora do país.
Com as chegadas de Otero e Cazares, no meio do Brasileiro do ano passado, o Timão viu se juntarem os dois a Mauro Boselli, Ángelo Araos, Bruno Méndez e Victor Cantillo, totalizando um inédito montante de seis estrangeiros ao mesmo tempo no elenco alvinegro.
Como a legislação permite apenas cinco não-brasileiros na súmula, os dois últimos meses foram de certo rodízio promovido por Vagner Mancini, mas com Boselli, que tinha contrato apenas até o fim daquele ano, normalmente ficando fora.
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Em enquete realizada pelo Meu Timão na época, aliás, 40,7% dos torcedores disseram preferir abrir mão de Mauro Boselli para contar com os outros cinco estrangeiros, pouco superior aos 37% que queriam a saída de Araos.
Seis meses depois da dúvida, hoje o clube do Parque São Jorge está perto de se despedir do zagueiro Bruno Méndez, o quarto a deixar a equipe. Boselli saiu ao final do seu contrato, Cazares foi liberado em abril ao Fluminense e Otero, que tem mais oito dias de vínculo, está com a seleção venezuelana e não atua mais pelo Corinthians.
Remanescentes, Cantillo e Araos têm tido espaço com Sylvinho. O primeiro vem tão bem que teve um esquema praticamente montado para fazê-lo funcionar da melhor maneira, enquanto o segundo entrou em todos os jogos sob a batuta do comandante até aqui.