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Ghiggia, ídolo uruguaio e carrasco brasileiro que só perdeu quando encarou o Corinthians

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Ghiggia chuta para o gol e vence Barbosa para dar o título da Copa do Mundo ao Uruguai, em um dos lances mais famosos da história do futebol

Ghiggia chuta para o gol e vence Barbosa para dar o título da Copa do Mundo ao Uruguai, em um dos lances mais famosos da história do futebol

Imago by Getty Images

Alcides Ghiggia é um nome que poderia estar na definição de "carrasco" dos dicionários brasileiros pelo seu famigerado e histórico gol na final da Copa do Mundo de 1950, contra o Brasil, em pleno Maracanã. Na história do Corinthians, porém, o ponta direita pouco conseguiu produzir.

A primeira vez em que o Timão teve pela frente a figura do ponta direita uruguaio foi justamente no primeiro encontro contra o Peñarol na história dos dois clubes. Em um duelo recheado de histórias, ele fez o primeiro gol dos uruguaios, mas o clube do Parque São Jorge virou com dois tentos de Claudio.

À época de volta ao país pela primeira vez desde o Mundial, Ghiggia pouco tempo continuou no Peñarol após o embate. Findada aquela edição do Campeonato Uruguaio ele acabou negociado com a Roma, da Itália, e não demorou a reencontrar o timaço do Corinthians multicampeão dos anos 50.

O time italiano foi convidado para participar da Pequena Taça do Mundo, na Venezuela, em julho de 1953, competição em que um combinado local enfrentaria os romanos e o poderoso Barcelona, então bicampeão espanhol e vencedor da Copa Latina, embrião da atual Liga dos Campeões da Europa.

Para fechar o quadrangular foi convidado o Corinthians, bicampeão paulista e vencedor do Rio-São Paulo, mas sem grandes expectativas na visão dos organizadores do evento. Tudo mudou logo na estreia, quando os corinthianos, mesmo sem Gylmar, venceram a Roma por 1 a 0. Luizinho fez o gol e, segundo A Gazeta Esportiva, que acompanhou a delegação corinthiana, ainda sofreu um pênalti não marcado.

Apesar de dar ao clube mais respeito, o triunfo teve também uma parte negativa: Baltazar sofreu uma forte entrada e precisou engessar a perna, retornando ao Brasil. Mesmo sem o Cabecinha de Ouro, no entanto, os alvinegros mantiveram a boa fase ao derrotar o combinado de Caracas e o Barcelona duas vezes, chegando para a rodada final já campeões.

Com o intuito de tirar a invencibilidade alvinegra, que já chegava a 25 jogos contra equipes internacionais, a Roma tentou uma novidade ao colocar Ghiggia na ponta esquerda. Nada disso serviu: Timão implacável, vencendo por 3 a 1 com gols de Claudio e Luizinho, duas vezes. O carrasco brasileiro não se criou contra o Corinthians.

Veja mais em: História do Corinthians.

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