Carlos Augusto destaca apoio de Cássio e Fagner e demonstra gratidão por anos de Corinthians
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Por Meu Timão
Cria das categorias de base do Corinthians, o lateral-esquerdo Carlos Augusto foi vendido ao Monza, da Itália, em agosto de 2020. Sete meses depois, o jogador não deixou de lembrar seus tempos pela equipe do Parque São Jorge.
Nesta terça-feira, em entrevista ao jornalista Gustavo Hofman, da ESPN Brasil, o lateral contou como foi sua chegada ao elenco principal do Corinthians. Carlos relembrou o primeiro treino no CT Joaquim Grava e destacou dois treinadores que o apoiaram e ajudaram a crescer muito na equipe principal.
"Meu primeiro treino foi com 16, 17 anos. Esse processo de passar do Sub-20 para o profissional foi de pouquinho em pouquinho. Eu ia completar treino durante dois anos e depois da Copinha em 2019 acabei subindo e completava treino como zagueiro. Ai o Carille me efetivou, sou muito grato a ele", lembrou o lateral.
"(Carille) Foi o técnico com quem mais passei tempo no Corinthians, foi ele quem me subiu. Mas também tenho que citar o Tiago Nunes, porque meu melhor período no Corinthians foi com ele. Peguei uma sequência, então acho que os dois estão muito marcados. O Carille trabalha muito a tática e defensiva, O Tiago mais a ofensiva e a tática, mas é lógico que todos os treinadores me ajudaram a evoluir sempre", completou Carlos.
Além dos treinadores, Carlos Augusto também citou dois ídolos da torcida do Corinthians: o goleiro Cássio e o lateral-direito Fagner, que também é Cria do Terrão, são os atletas que o defensor lembrou com grande carinho.
"O Cássio foi como um pai para mim no Corinthians, ele me ajudou muito. O Fagner também. São como caras que você via nos jogos, ai depois nos treinos, e eles merecem a história que têm no Corinthians. Me ajudaram muito nessa parte", afirmou.
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Natural de Campinas, o jogador de 22 anos ainda lembrou como chegou ao Parque São Jorge. Hoje lateral-esquerdo, Carlos conta que reprovou um primeiro teste realizado como meia-atacante na escola de futebol do Timão.
"Eu cheguei com 12 anos, passei praticamente metade da minha vida por lá. Sou muito grato a eles, tanto pessoal quanto profissionalmente. Fazia escolinha da Chute (Inicial) em Campinas, ai passei no teste de seleção da Chute em São Paulo, fiquei um ano. Depois reprovei o primeiro teste da base como meia-atacante (risos), e depois passei como atacante no Sub-12", lembra.
"A transição (para a lateral) foi antes da Copa Votorantim, no Sub-15. Não estava como titular do time como atacante e o treinador, Márcio Zanardi, me testou na lateral e deu tudo certo. A Copinha entrei nos jogos, mas a Copa do Brasil Sub-17, com a campanha que fizemos, que foi muito boa, também fica marcado ai", completou o jogador.
Por fim, Calor ainda comemorou o maior aproveitamento da base do Corinthians nos últimos jogos. O jogador afirmou que ainda tem amigos como Roni e Piton e que fica muito feliz pelo uso dos jogadores mais jovens.
"Agora está tendo uma mudança e eu tô gostando muito. Quem está lá desde pequeno sabe do peso da camisa do Corinthians, sabe como é a torcida, então à vezes a gente sente menos do que jogadores que vem de fora. Eu sou muito feliz, tenho amigos, o Roni, Piton, e estou muito feliz por eles", disse.
"Dia a dia não consigo (acompanhar), mas converso com eles, minha família, amigos, e quando dá vejo os jogos. Fiquei muito feliz que eles estavam num momento difícil e conseguiram sair disso no Brasileiro", finalizou Carlos Augusto.
Pelo Corinthians, Carlos disputou 41 jogos e balançou as redes em uma única oportunidade. Seu melhor momento pelo profissional do Corinthians aconteceu na reta final do Paulistão de 2020. O jogador foi vendido ao Monza por 4 milhões de euros (R$ 25,7 milhões). O time do Parque São Jorge ainda pode receber 60% de um possível lucro italiano em uma venda futura.