Os jogadores do elenco principal do Corinthians poderão reduzir seus salários pela segunda vez. A reportagem do Meu Timão apurou que, devido à falta de fluxo de caixa, a diretoria não descarta fazer tal solicitação aos sindicatos que homologam acordos desse tipo. Os líderes do grupo já estão cientes da possibilidade.

O dinheiro da venda de Pedrinho ao Benfica-POR, porém, pode evitar esse novo cenário. Como mostrou o Meu Timão, o clube conseguiu um banco no exterior para antecipar os € 20 milhões (cerca de R$ 120 milhões) que seriam pagos pelos portugueses em quatro parcelas anuais.

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A diretoria e o departamento financeiro aguardam o recebimento desse dinheiro para esta semana. Se isso realmente acontecer, o cenário financeiro mudará e o clube conseguirá quitar os salários no próximo dia 5 de junho (referente ao mês de maio).

Salário esse que, como é de conhecimento público, já está sob acordo. A redução inicial foi de 25% do valor referente à CLT, deixando intacta a parte relacionada aos direitos de imagem (de quem tem). Essa redução foi colocada em prática em relação às férias forçadas de abril.

Vale lembrar que a comissão técnica não faz parte dessa negociação, já que todos os profissionais e demais colaboradores do Centro de Treinamento foram incluídos dentro do acordo dos quase mil funcionários do clube, tendo redução de 70% com base em medida provisória do Governo.

A dificuldade do Corinthians fica evidente, aliás, quando se sabe que esse salário dos funcionários referente ao mês de abril não foi quitado na totalidade. Num primeiro momento, os funcionários - tanto de quem saiu de férias forçadas quanto de quem permaneceu ativo - receberam 45%. Posteriormente, dos 55% que foram prometidos, a quitação de 40%. O residual ainda não tem data para ser equacionado.

Veja mais em: Pandemia do coronavírus, Andrés Sanchez, Diretoria do Corinthians e Pedrinho.