Remanescente do vice-campeonato do Corinthians em 2016, o goleiro Filipe não poupou comemorações neste ano, em virtude da melhor campanha na Copinha. Arqueiro corinthiano ao longo dos nove jogos, o camisa 1 descreveu a sensação de subir no pódio, além de soltar o grito que ficou engastado na temporada anterior.

"Não tem palavras. É uma coisa que a gente trabalhou, muitos não foram para casa, passaram seu Natal e Ano Novo aqui em São Paulo. Fomos em busca de um sonho e esse sonho também era jogar a final da Copinha no Pacaembu. Eu já tive essa oportunidade, mas infelizmente não foi da forma que eu gostaria que terminasse. Eu carreguei esse peso para mim um ano inteiro, e quando deu um ano eu estava aqui de novo. Dessa vez a história foi escrita de outra forma", falou o goleiro.

Em campo diante do Flamengo, no mesmo Pacaembu e com a Fiel lotando o estádio, Filipe viu a equipe carioca reverter a vantagem nas cobranças de pênalti e ficar com o troféu. Contando com o apoio e a mesma vontade dos companheiros neste ano, o arqueiro pôde alcançar a recuperação e reeditar a velha história com um final positivo.

"Tinham nove jogadores daquela equipe. Acho que os nove eram titulares agora, mas a maioria era titular. Lembramos muito, conversamos muito. O Batatais não tinha chegado à toa. Trabalhamos, conseguimos abrir com dois gols, trabalhar focado e, graças a Deus, conseguimos esse título", finalizou Filipe, satisfeito com a medalha de ouro.

Apesar das diversas chances de gols desperdiçadas ao longo dos 90 minutos, sustos com ataques da equipe adversária e apreensão nas arquibancadas, o Corinthians levantou o troféu. A conquista, marca a décima na história do clube, o que deixa o Timão como o maior vencedor da Copinha.

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