Nossa essa de modernidade é terrivel sangra os olhos. Não existe nada dessa coisa de moderno. Existe a sua cultura. E o time do Flamengo do Jorge Jesus usou muito isso. Ele abrasileirou o nosso próprio futebol e trouxe nossa própria essência, como? Deixando os jogadores decidirem, por isso foi aquela maquina de moer times mais fechados e outros desorganizados. O JJ foi muito inteligente em usar a nossa melhor ferramenta cultural de jogo tipo aproximação e escadinha e muita tabelinha. O que vejo hoje os pseudos conhecedores de vídeo game, é que acham que jogador é um robozinho e tem que ficar ali esperando a bola chegar. O Sylvinho quando chegou dizendo que moderno é ser Corinthians, voltará a nossa antiga essência de Corinthians ao 442, no contesto, algo entre 433 e 424, e acabou. O terrível é que esses dois anos matou o que estava estruturado, por uma bobagem de momento 'moderno'. E o que passou de jogador e técnico nesses dois anos não esta escrito, sem padrão sem contexto, sem conhecer o que é esta casa, que ai vira um catado que vai para campo e joga um peladão mesmo. Nunca o Corinthians jogou com três zagueiros iniciais. O único time que lembro e se deu bem nisso foi o SP desde do Tele/Leão/Muricy/Crespo que em 90 tinha o Valber como libero junto com o Antônio Carlos nessa mesma transição alternando entre eles. Espero que a diretoria tenha paciência, o mesmo que não se tem é aqui é o Neto. Eu espero essa paciência. Pois quando tiveram, fomos bastante vitoriosos. Por mim gostei do que vi dentro de campo. Esta menos pior e menos desorganizado. O que esta matando é a falta de criação dos pontas, fora a falta do antigo atacante pivotante do Tite/Carile. Aquele que da uma casquelada para quem vem. Paciência, estamos voltando o que éramos.

Falta tempo para treinar e jogadores melhores fisicamente. Marcação alta não exige técnica, exige organização (tempo de treino) e físico (jogadores bem preparados).

Nos dois jogos para mim ficou muito claro algumas coisas relacionadas a isso:

1 - Não da para pressionar alto se o primeiro marcador for Luan/Jo. Eles são lentos para fazer o balanço e acabam deixando o campo muito aberto.

2 - O time ficou muito espaçado quando tentava pressionar. Nossa linha defensiva não subia na altura ideal, deixando um buraco no meio campo, possibilitando o time do Atlético achar um ou dois passes por ali a todo momento. Foi assim que saiu dois dos três gols, passe da zaga para o João Paulo que leva a bola ao ataque e termina em gol.

3 - O Gil infelizmente não vai conseguir estar nesse time com essa estratégia. Ele não tem mais velocidade, chega a dar dó. Está dando muito espaço e não consegue acompanhar ninguém.

Sampaoli teve pré-temporada e o Jorge Jesus teve um mês de parada da Copa América pra treinarem.

Sylvinho já chegou em mata-mata, logo deveria mudar aos poucos

Ótima analise, na minha opinião ele só conseguiria implantar esse esquema se tivesse tempo pra treinar e um plantel comprometido a vencer evoluir, ele não tem nem uma coisa e nem outra.

Excluindo os jogos da primeira fase do paulista, que adversários faziam testes e revezavam jogadores, nós tivemos 5 jogos 'pra valer' nessa temporada contra adversários fortes, 2 contra o Penarol, 2 contra o Atl Go e 1 contra os crefisa. - placar agregado - 11 a 0

Sem falar em 2 jogos com equipes fracas que a nossa incompetência complicou tudo, River fora e Retro.

O nível tá muito baixo, a situação é desesperadora.

Meu esquema pra parar de perder:

Cássio (se precisar troca)

Joao Victor, Bruno Mendez e Raul

Fagner, Xavier, Gabriel, Araos e Piton

Mosquito e Varanda (ou Davo se voltar de imprestimo)

Bola para o mato que o jogo é de campeonato, sair jogando só quando não tiver sendo pressionado, ligação direta tentanto buscar a velocidade dos atacantes, ensaiar bastante jogada de bola parada, para aproveitar a média de estatura elevada destes 11. Jogo contra times da parte de cima da tabela, jogar pelo 0 a 0, fazendo cera e anti jogo, apesar dos 3 zagueiros, se o adversário for perigoso segura os laterais também.

Ele errou bisonhamente na estratégia.

O Corinthians não tem time pra propor jogo.

O Atlético jogou com duas linhas de 4, próximas para não dar espaços, e dois laterais esquerdos, para anular o Fagner e Mosquito.

Um ponta rápido, um meia para lançamentos longos.

Minha proposta para o próximo compromisso em Goiás, e até contra o América. Escalaria o seguinte time:

Cássio

Bruno, João, Raul

Fagner, Gabriel, Adson, Píton

Mosquito, Luan, Vital

Esse time contra o América

O trio da zaga, são rápidos, marcando os atacantes bem próximos, e Gabriel colado no lançador.

Cássio

Bruno, João, Raul

Adson, Gabriel, Ramiro, Piton

Mosquito, Luan, Vital

O mesmo digo em relação a zaga e Gabriel.

Quanto ao Adson, minha escolha se deve à sua facilidade no jogo curto, deixando o companheiro em condições de finalizar. Os dois times vão jogar com linhas de quatro próximas para não dar espaços.

Os alas devem jogar abertos, puxando a marcação, dando opção de passe. É preciso abrir bem o jogo para descongestionar o miolo da zaga adversária, facilitando a infiltração de Luan, Adson e permitindo a Vital fazer sua jogada tradicional, coisa que não conseguiu fazer contra o Atlético, pois o miolo da zaga estava congestionada.

Quanto ao Ramiro, manteria ele preso no meio campo e defesa, permitindo assim as infiltrações de João e Raul de forma alternada, conforme as circunstâncias do jogo.

Deveriam ter deixado Fernando Lazaro.

Sylvinho tem que ouvir mais o Lázaro e esquecer essa marcação alta a todo momento, talvez um equilíbrio entre estratégias, porque o tempo todo jogando só no contra-ataque não dá, principalmente contra equipes com elencos medianos como o nosso... Encontrar equilibro juntamente com o esquema tático mais apropriado.