Corinthians prevê encerrar gestão Duilio com redução de mais de R$ 100 milhões na dívida; confira
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Por Pedro Mairton e Rodrigo Vessoni
O Corinthians prevê redução de R$ 109,9 milhões da dívida ao final da gestão de Duilio Monteiro Alves
Rodrigo Coca / Agência Corinthians
O Corinthians prevê encerrar 2023 com a dívida em R$ 840 milhões, conforme apontou o documento do orçamento para 2024, aprovado pelo Conselho Deliberativo na última sexta-feira. O número é R$ 52 milhões inferior ao balancete financeiro do clube em agosto deste ano.
Dessa maneira, o Corinthians projeta encerrar a gestão do presidente Duilio Monteiro Alves com abatimento de R$ 109,2 milhões da dívida total do clube, uma redução de em torno de 11,5% em relação a dezembro de 2020, quando Andrés Sanchez deixou o comando do Parque São Jorge com pendências de R$ 949,2 milhões, na qual o atual mandatário era diretor de futebol na época - confira a tabela abaixo.
| Período | Valor da dívida |
|---|---|
| dezembro de 2019 | R$ 783,7 milhões |
| dezembro de 2020 | R$ 949,2 milhões |
| dezembro de 2021 | R$ 912 milhões |
| dezembro de 2022 | R$ 910,5 milhões |
| dezembro de 2023 (projeção) | R$ 840 milhões |
Vale lembrar que o número não contabiliza as pendências de R$ 611 milhões com a Caixa Econômica pela construção da Neo Química Arena. É importante destacar que apenas em 2023 o Corinthians deve pagar R$ 100 milhões de juros pelo tempo que ficou sem pagar o estádio por causa de uma disputa judicial de quase cinco anos.
A venda de jogadores nessa temporada foi fundamental para a redução da dívida. Ao todo, o Corinthians faturou R$ 175,9 milhões no repasse de direitos federativos de atletas, já descontado dos custos operacionais nas transações. O montante é R$ 44,1 milhões a mais que nas duas temporadas anteriores somadas. O valor dessa receita em 2023 só fica atrás dos direitos de TV, que foram R$ 317,4 milhões.
A gestão de Duilio Monteiro Alves encerrou 2023 com superávit pelo terceiro ano consecutivo, desta vez em torno de R$ 21 milhões. Para 2024, desta vez com Augusto Melo como presidente, a previsão é novamente no azul, com R$ 7 milhões nos cofres alvinegros ao fim da temporada.
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