Chicão projeta duelo entre Corinthians e Boca Juniors, dá conselho aos jovens e elogia Vítor Pereira
1.5 mil visualizações 13 comentários Reportar erro
Por Meu Timão
O Corinthians duela com o Boca Juniors nesta terça-feira, às 21h30, na Bombonera, pela quinta rodada da fase de grupos da Libertadores. Chicão, ex-jogador do Timão, projetou o confronto e admitiu ter saudade de disputar jogos como esse.
''Acho que mesmo se perder para o Boca, o Corinthians passa de fase porque irá vencer em casa. Não será um jogo fácil e o Corinthians precisa ter respeito, mas não pode ter medo, senão toma três. O Corinthians tem qualidade e jogadores para isso. Todo torcedor sabe que não será fácil. Criou-se uma rivalidade de 2012 para cá, depois veio o assalto que teve em 2013 no Pacaembu e agora foi criada uma atmosfera na Arena no primeiro jogo. Os torcedores do Corinthians param para ver esses jogos. Esse tipo de partida me dá saudades de jogar'', declarou o ex-zagueiro, em entrevista à ESPN.
Chicão, que esteve na final da Libertadores 2012 e recentemente revelou um triste episódio que quase o tirou do jogo contra os argentinos, ainda contou que foi à Neo Química Arena assistir à primeira partida entre Corinthians e Boca Juniors pela Libertadores 2022, no dia 26 de abril. O ídolo alvinegro creditou a vitória por 2 a 0 aos mais de 40 mil torcedores que compareceram ao estádio.
''O primeiro jogo eu estava na Arena e senti um clima muito bacana. O torcedor venceu o jogo. É muito diferente de outros campeonatos. Nessa vitória por 2 a 0, os jogadores do Boca ficaram um pouco nervosos. Será um jogo bem diferente. Começou um pouco tenso, mas depois do gol deu mais tranquilidade'', opinou.
Para finalizar o assunto sobre o duelo desta noite, Chicão, hoje aos 40 anos de idade e aposentado desde 2016, deixou um conselho aos mais jovens, ressaltando a importância do controle emocional. Na visão dele, esse ponto pode ser apoiado pelos atletas mais experientes.
''Não sabemos se será o Gil e mais um ou serão os dois jovens. Falaria para os meninos terem tranquilidade porque têm muita responsabilidade, mas se foram escolhidos é porque estão bem preparados. É ter a cabeça no lugar. Vi um lance na Arena que o João Victor perde um pouco a cabeça quando sofreu uma falta e levou um amarelo. Isso é falta de experiência. Nessas horas, você precisa deitar no chão, deixar o árbitro dar o amarelo para o adversário. Você depois pode precisar dar uma chegada mais forte e pode levar um amarelo. É bom ter cuidado. Esse controle emocional é importante, é esquecer tudo fora de campo e ter muita concentração porque já fizeram um baita jogo na Arena'', aconselhou.
''É bom que se jogarem Cássio, Fagner, Fábio Santos e Renato Augusto, que são experientes, poderão passar essa tranquilidade'', completou.
Por fim, o ex-jogador que conquistou sete títulos com a camisa alvinegra rasgou elogios ao técnico Vítor Pereira. Para ele, o português vem se destacando na diversidade nas variações táticas e no entrosamento com o elenco.
“Eu bato palma porque o Vitor Pereira tem um leque de alternativas táticas, não fica robotizado em um esquema só no qual o adversário consegue enxergar e anular. Eu falo que o Corinthians está em período de adaptação ao treinador que faz um grande trabalho. Ele tem um tamanho muito grande. Ele está conseguindo gerir o grupo e dando oportunidade para todo mundo, não tem aquele que está de cabeça baixa porque não está jogando. Os resultados estão ajudando porque precisa disso para construir algumas situações no elenco'', pontuou.