Tiago Nunes ainda não conseguiu emplacar um ponta esquerda em sua equipe. Janderson, Everaldo e Matheus Davó foram testados no setor, mas não agradaram a comissão técnica. A jovem dupla Léo Natel e Gabriel Pereira, por outro lado, pouco teve tempo para apresentar um bom desempenho.

Não à toa, o comandante pediu o retorno de Gustavo Mosquito, que estava emprestado ao Paraná e já deve ser relacionado para o duelo entre Corinthians e Grêmio neste sábado, às 19h, em Porto Alegre, pelo Brasileirão.

Pois bem. Optei por essa pauta justamente por acompanhar alguns torcedores nas redes sociais exigindo um repertório de Tiago Nunes para mudar a formação do Timão. E ele até tem feito isso, com Mateus Vital, mas não é a mesma coisa.

Atualmente, o futebol pede um atacante de velocidade e profundidade. Não tem como.

Um time sem profundidade é um time que certamente tomará pressão dos adversários. Isso porque a bola vai chegar no ataque e, na maioria das vezes, voltar para a defensa. É isso que vem acontecendo com o Corinthians nos últimos jogos.

O time alvinegro não tem um jogador que leva a bola até a linha de fundo e arrasta o adversário para trás. Isso faz uma grande diferença durante as partidas. Além disso, como não tem uma peça para o setor, Tiago Nunes não consegue rodar o elenco, que a cada compromisso se encontra ainda mais desgastado.

Sempre fui muito cauteloso com contratações, ainda mais no momento financeiro que o clube se encontra, mas acho que será necessário contratar um ponta que chegue para jogar e ser titular absoluto. Será uma peça fundamental para essa equipe do Corinthians.

Assim como fez com Victor Cantillo, a diretoria do Corinthians precisará de criatividade para encontrar um bom nome para o setor sem gastar muito. Acho que seria válido apostar no mercado sul-americano, como o futebol colombiano e venezuelano.

Por fim, gostaria de destacar que na minha opinião Tiago Nunes é um dos menos culpados pela baixa produção ofensiva do Timão. Precisamos ter paciência e deixar o treinador trabalhar. O ano é de reconstrução e não de títulos.

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